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terça-feira, 27 de maio de 2003

Propaganda enganosa

Desde que inventaram a fotografia de mulher nua (uma das melhores invenções da humanidade, ao lado da bomba atômica, das férias e, vá lá, da meia de dedinho), os fotógrafos usam recursos técnicos para retocar as beldades, tirar uma celulite aqui, esconder uma espinha ali etc.

A obra prima foi quando a jogadora de basquete Hortênsia foi capa da Playboy. Até a minha querida e saudosa avó quis ver a revista para saber como “aquela tábua” tinha ficado nas fotos. E isso quando os retoques dependiam de aerógrafo. Hoje, com o Photoshop, até Lena, a Hiena da Baixa Eslobóvia, vira gata. Clique aqui e mantenha o cursor sobre a foto para conferir.

sábado, 24 de maio de 2003

Maravilhas do inglês

Clique aqui e descubra todas as maravilhas da mais fascinante palavra da língua inglesa.

Cortesia da minha querida Cláudia Manes
Matrix é aqui

Se alguém duvida que somos inteiramente dependentes dos computadores, devia ter visitado a Bienal do Livro na noite de sexta.

A confusão começava já na entrada. Possivelmente para evitar a utilização de ingressos falsos ou roubados, a Fagga (empresa responsável pela – perdoem a ironia – organização do evento) usou o seguinte esquema: os ingressos eram numerados por um código de barras. Quando era posto a venda o lote de 001 a 100, por exemplo, o sistema validava esses ingressos, cujos códigos eram lidos e liberados pelos aparelhos nas entradas. Se alguém tentasse entrar com um ingresso com a numeração errada, o mesmo seria recusado.

Até aí, tudo bem. Linda teoria. Só que na noite de sexta (por volta das 18h30) uma pane tirou o sistema do ar. Com isso, novos ingressos não tinham como ser validados. Ou seja, havia ingressos adoidado, mas foram se formando longas filas porque eles não estavam validados. Uma coisa completamente maluca.

Lá dentro – no lançamento de “Amor se faz na cozinha”, da minha querida Márcia Frazão – faltou luz. Como no break é um aparelho desconhecido, os computadores do estande da Record apagaram, fazendo parar a fila de quem queria pagar os livros. Ok, quem ia usar cartão de crédito ou débito realmente ficava sem alternativa. Mas algumas pessoas queriam pagar em dinheiro ou cheque. Nada feito; tudo tinha que ser registrado no computador, um funcionário não podia sequer anotar as vendas e depois passar para as máquinas. Foram bem uns quinze minutos esperando, imaginando como se comprava e vendia antes do PC.

Como dizia o sr. Scott, quanto mais sofisticado, mais fácil sabotar.
Taí um sujeito honesto



Essa chegou via Mocinhapress
Bem espírito de porco, mesmo

A Trinity morre no Matrix Reloaded...
Tratado de religião e filosofia comparadas

  • Taoísmo: merdas acontecem!
  • Budismo: merdas podem até acontecer, mas nunca serão intrínseca e verdadeiramente merdas.
  • Wicca: a merda que você faz volta para você três vezes.
  • Islamismo: se acontecer alguma merda é porque Alá assim o quis e determinou.
  • Protestantismo: merdas acontecem porque você não trabalhou o suficiente.
  • Judaísmo: porque todas as merdas só acontecem com a gente?
  • Hinduísmo: essas e outras merdas que estão pelo mundo vêm acontecendo há séculos.
  • Catolicismo: merdas acontecem porque os homens são maus e pecadores.
  • Hare krishna: merda, merda, heh, heh, erda, erda.merda, merda.
  • Ateísmo: merdas não existem.
  • Hedonismo: ah! nada como uma boa merda !!
  • Agnosticismo: merdas? humm, talvez existam, talvez não.
  • Existencialismo: afinal ... o que é merda?
  • Estoicismo: essa merda simplesmente não me afeta.
  • Marxismo: companheiros e companheiras, muita merda para todos!
  • Rastafarianismo: e aí, brau! vamos fumar logo essa merda!

Enviada pela minha querida Leila

quarta-feira, 21 de maio de 2003

Tortura nunca mais

Dizem os jornais que os americanos estão interrogando os presos iraquianos ao som de Metallica (comigo iam quebrar a cara), Vila Sésamo e Dinossauro Barney. Isso não é nada. Alguns amigos meus estão aflitos esperando a estréia de Matrix Reloaded. Como vou ver o filme amanhã, propus mandar um email para todos contanto o que acontece na história. Só por causa disso me ameaçaram com DVDs de Celine Dion. Isso já não é nem tortura, é "tratamento cruel, desumano e degradante".

sábado, 17 de maio de 2003

Nada com isso

Povo, aproveitei as férias para ir com a digníssima criar limo em Penedo e ver o eclipse sem as luzes da cidade.

Uma nota engraçada é que fomos a Mauá e adjacências na quinta. São 16 quilômetros de uma estrada de cascalho mais esburacada que a cara do meu irmão Vicente nos tempos do Cefet. Depois que você sacudiu mais que um vodca martini do James Bond, chega a cidadezinha e dá de cara com uma faixa dizendo: "Esta estrada é de responsabilidade do Governo do Estado. Desculpem-nos. Mauatur".

sábado, 10 de maio de 2003

Que lindo

Vejam que jóia esta charge de Ricardo no jornal espanhol "El Mondo".

Gozo internacional

Sexo é igual no mundo inteiro? Não é, não. Clique aqui e descubra como gozam as mulheres em diversos países.

terça-feira, 6 de maio de 2003

Se não viu, não leia

ATENÇÃO: Esta mensagem contém spoilers de X-Men 2. Se você não viu o filme, ignore.

Atendendo a pedidos, aqui vai o furo que Cristina flagrou em X-Men 2: No clímax do filme, o mutante Jason Stryker controla a mente do professor para que ele, usando uma réplica do Cérebro, localize todos os mutantes do planeta e mate-os. Quando o professor começa a atacar, todos os X-Men e eventuais aliados são atingidos – exceto Magneto, protegido por seu elmo.

Ora, se todos os mutantes são atingidos, o primeiro deveria ser o próprio Jason, que está atrás do professor. Isso, claro, desfaria o controle mental e obrigaria os roteiristas e pensarem num novo desfecho. Mas que foi um furo, foi.
Insensível e certeiro

Gente, uma das coisas que eu queria evitar no blog era ficar reproduzindo artigos. Mas como no Globo a coluna some quando sai a seguinte, resolvi botar aqui o texto de Artur Xexéo que saiu no domingo passado. Como sou um sujeito extremamente chato e cri-cri, desconfio de todas as unanimidades que os coleguinhas que cobrem cultura elegem periodicamente. Neste texto, Xexéo demole o novo “queridinho da temporada”, o documentário “Nelson Freire”, e, de quebra, manda uma raquetada na turma que vem glorificando o filme. Artigo ótimo para “civis” e delicioso para jornalistas – a menos que a carapuça caiba, hehehe.

Te cuida, 'Carandiru'

Insensível. É assim que eu me sinto a cada crítica que leio sobre o documentário da hora. Insensível. É o adjetivo que os colegas que me rodeiam parecem jogar na minha cara cada vez que comento o filme do momento. Insensível. Cada tecla do piano de Nelson Freire parece me acusar. Mas não tem jeito. Digo a verdade: "Nelson Freire", o documentário, é chato à beça.

"Um elogio ao recato", define a propaganda. Bem, um elogio ao recato não precisa ser necessariamente recatado. No caso de um documentário, por exemplo, recato é até defeito. Que Nelson Freire, o pianista, é tímido e recatado, até os porteiros do Teatro Municipal sabem. O que aprendemos agora é que estes recato e timidez são contagiosos. Contagiaram, por exemplo, o cineasta João Moreira Salles que fez um filme sobre o nada. Como o seriado de TV "Seinfeld". Só que sem o humor de "Seinfeld". Tire o humor de "Seinfeld" e veja o que sobra: o tédio. Pois é. "Nelson Freire", o documentário, é por aí.

Confesso que quando os créditos iniciais estavam sendo exibidos, fiquei até animado. Enfim, um filme brasileiro sem Walter Carvalho na ficha técnica. Isso não é pouca coisa. Um filme brasileiro sem a fotografia de Walter Carvalho é como uma peça de teatro carioca sem a iluminação de Maneco Quinderé, um programa de TV moderno que não seja do núcleo de Guel Arraes, uma manifestação artística qualquer sem a cenografia de Gringo Cardia. Ou seja, uma raridade. E "Nelson Freire" é mesmo peculiar. Além de não ter Walter Carvalho na ficha técnica, é um documentário que não demonstra ter curiosidade em relação ao assunto que aborda.

Passados os 110 minutos de projeção, saí do cinema, sem saber onde mora Nelson Freire, sem saber se Nelson Freire grava discos, sem saber se Nelson Freire é casado ou solteiro! Convenhamos: é recato demais para um documentarista.

"Nunca quisemos fazer uma cinebiografia", já disse Moreira Salles. Tá limpo. Mas Moreira Salles queria fazer o quê? Para que não se cometa a injustiça de que nada sobre Nelson Freire é revelado, é preciso contabilizar as revelações do filme. Há uma carta que o pai de Freire escreveu ao filho lida por Eduardo Coutinho (Deve ser uma homenagem ao maior de nossos documentaristas. Afinal, Moreira Salles é uma alma sensível). Tem Nelson Freire fumando, bebendo Coca-Cola light e confessando que - tchan tchan tchan tchan - gosta de Rita Hayworth! E tem... olha, não tem mais muita coisa, não. E a equipe seguiu o pianista durante dois anos! Dizem que o artista só se descontraiu na última entrevista, no último minuto dos tais dois anos. Se o filme tivesse ficado pronto um mês antes, não sei o que ele iria mostrar. Não ia ter nem o vídeo da Rita Hayworth que, por sinal, ocupa boa parte dos 110 minutos.

"Nelson Freire" comete o pecado de achar que depoimentos de seu protagonista bastariam para traçar o seu perfil. O problema é que, ao falar, o pianista tem a fluência de um surfista. Ele emite um sujeito, engata num verbo mas se nega terminantemente a concluir com um predicado. Qualquer frase de Nelson Freire termina com reticências. "Eu sou... sabe?... eu... entende?". Bem, eu não entendi. Pode ser que almas mais sensíveis tenham captado a sua personalidade. Eu sou do tempo em que documentários não tinham o direito de ser reticentes. Sou insensível demais para um filme de João Moreira Salles sem a fotografia de Walter Carvalho.

Ah... mas tem os concertos. É verdade. Nada que uma ida de vez em quando ao Municipal ou à Sala Cecília Meirelles não resolva. E, melhor, com a oportunidade de ver Nelson Freire ao vivo. Mas o som do Espaço Unibanco 3 é impecável e a interpretação do Concerto n 2 de Rachmaninoff é mesmo sensacional. As almas sensíveis que andam tecendo loas ao filme – o bonequinho do GLOBO, por exemplo, deu piruetas, gastou duas caixas de Kleenex e aplaudiu de pé - estão apaixonadas por Gluck. Até ontem, elas só ouviam Os Tribalistas. Agora, descobriram Gluck! Mas que Nelson Freire não se entusiasme. Platéias pop costumam ser volúveis. Talvez seja este o objetivo de "Nelson Freire": levar para as grandes platéias do cinema a arte que só é ouvida em salões de música clássica.

Tecnicamente, um filme brasileiro é capaz de atingir 3 milhões de espectadores. Foi esta a marca de "Cidade de Deus". É para este número que se encaminha "Carandiru". Mas, vem cá, no Rio, o documentário teve o espetacular lançamento que levou uma cópia do filme para o Instituto Moreira Salles e outra para o Espaço Unibanco 3. Juntas, as duas salas somam 222 (102 no Espaço, 120 no Instituto) poltronas. Mas são quatro sessões por dia no Instituto e cinco no Espaço. Se todas lotarem, "Nelson Freire" será assistido a cada dia por 990 espectadores. Com uma semana em cartaz, o tempo mínimo de uma temporada cinematográfica, e lembrando que a salinha do Moreira Salles não tem sessões às segundas-feiras, teremos 6.450 espectadores em uma semana. Mais ou menos três lotações do Teatro Municipal. Pelo visto, popularizar a arte de Nelson Freire não é bem o objetivo do filme. Este "Nelson Freire" está mais para "Lara" do que para "Carandiru".

sexta-feira, 2 de maio de 2003

Até que enfim ligaram o fatiador!

Galera, X-Men 2 é muuuuuuuuuuito legal. Tudo bem, não vou entregar a história, mas só para se ter uma idéia, trancaram o censor politicamente correto num quartinho na hora de filmar as cenas de Wolverine lutando com soldados. Ou seja, ele corta os caras em bife, exatamente como Chris Claremont escrevia! Outro que parece tirado do quadrinho sem mudança nenhuma é Noturno.

Agora, Cristina flagrou um erro de lógica no filme. Alguém que já tenha visto se arrisca a dizer qual? Mandem nos comentários.
Cá entre nós

Numa boa, alguém achava mesmo que o Sarney daria continuidade a um processo de cassação contra ACM?
Que meia, que nada!

Minha irmã Maria Cristina está errada. A melhor invenção humana depois da bomba atômica não foi a meia de dedinho, foram as férias!!!