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quarta-feira, 30 de junho de 2004

quarta-feira, 23 de junho de 2004

Prazer bobo, mas é prazer

Há semanas que os americanos estão em polvorosa no Orkut por conta da invasão de brasileiros - the plague, como disse um deles. Chegaram ao ponto de criar uma regra de escolha de idioma para impedir que os brazucas publicassem(os) mensagens em português nas comunidades deles.

Não adiantou. Segundo o levantamento do próprio site, os brasileiros já são a principal nacionalidade do orkut (30,64%), seguidos pelos americanos, com 30,12%. Não é nada, não é nada... não é nada mesmo. Mas não deixa de ser divertido ver a fúria deles.
Vide Sucupira

Por conta de um comentário do Xandão sobre a morte fazer bem à biografia, vale dizer que as cenas do velório de Brizola, especialmente a entrevista do Jorge Bornhausen, me lembraram demais o último capítulo da novela O Bem Amado, de Dias Gomes.

Para quem é novinho e não lembra, na novela o prefeito Odorico Paraguassu se elegem em Sucupira prometendo construir um cemitério. Pronta a obra, não consegue inaugurá-la por falta de defunto. Após aprontar todas tentando conseguir um morto, acaba assassinado pelo cangaceiro Zeca Diabo. A última cena da novela é o enterro do prefeito, com seu mais ferrenho inimigo político fazendo um apaixonado discurso de louvor.

terça-feira, 22 de junho de 2004

Luto global?

Morreu ontem no Rio o ex-governador Leonel Brizola. Jamais conseguiu se eleger presidente, mas sobreviveu ao arqui-rival Roberto Marinho.

Pode ser coincidência, mas o repórter que fez a repercussão no Rio Grande do Sul, o William Bonner e a Fátima Bernardes estavam de preto no Jornal Nacional. Que coisa?

terça-feira, 15 de junho de 2004

Precoce

Na foto, Luísa aprendendo a jogar Diablo II.



Com apenas quatro meses, ela já tem uma Amazona de nível 23 dura na queda.

sexta-feira, 11 de junho de 2004

Mägo de Oz

Sou devedor do meu prezado Quez por ter me apresentado ao grupo espanhol Mägo de Oz. Nos momentos mais fracos, é uma boa banda de rock pesado europeu, com variações de andamento, instrumental exuberante e tudo aquilo que jogaram fora quando fizeram a lobotomia no heavy americano. Nos melhores momentos, é uma banda de música espanhola pesada - e aí eles são devastadores.

Do que ouvi até agora, a canção que melhor sintetiza o estilo e o potencial do grupo é Fiesta Pagana, cuja ótima letra reproduzo abaixo. Como é praticamente impossível achar discos deles por aqui, vale catar num Kazaa da vida.


Fiesta Pagana

Cuando despiertes un día
Y sientas que no puedes más
Que en el nombre del de arriba
Tu vida van a manejar

Si sientes que el miedo se pega a tu piel
Por ser comunero y justicia querer
Si te rindes hermano, por ti nunca pensarás

Cuando vayan a pedirte
Los diezmos a fin de mes
Y la Santa Inquisición
Te "invite" a confesar

Por eso amigo tú alza la voz
Di que nunca pediste opinión
Y si es verdad que existe un Dios
Que trabaje de sol a sol

Ponte en pie
Alza el puño y ven
A la fiesta pagana
En la hoguera hay de beber

De la misma condición
No es el pueblo ni un señor
Ellos tienen el clero
Y nosotros nuestro sudor

Si no hay pan para los tuyos
Y ves muy gordo al abad
Si su virgen viste de oro
Desnúdala

Cómo van a silenciar
Al jilguero o al canario
Si no hay cárcel ni tumba
Para el canto libertario

Ponte en pie
Alza el puño y ven
A la fiesta pagana
En la hoguera hay de beber

De la misma condición
No es el pueblo ni un señor
Ellos tienen el clero
Y nosotros nuestro sudor


Festa Pagã

Quando acordas um dia
E descobres não agüentar mais
Que em nome do Altíssimo
Governam tua vida

Se sentes que o medo se agarra a tua pele
Por seres um homem comum e quereres justiça
Se te renderes, irmão, jamais pensarás por si mesmo

Quando vão pedir-lhe
O dízimo no fim do mês
E a Santa Inquisição
Te "convida" a confessar

Por isso, amigo, ergue tua voz
Dize que nunca pediu opinião
Se é verdade que existe um Deus
Que ele trabalhe de sol a sol

Levanta-te
Ergue teu punho e vêm
Para a festa pagã
E na fogueira hás de beber

Da mesma condição
Não és povo nem senhor
Eles têm o clero
E nós temos nosso suor

Se não há pão para os seus
E o abade esta muito gordo
Se a Virgem deles se veste de ouro
Desnude-a!

Como vão silenciar
O pintassilgo e o canário
Se não há prisão ou tumba
Para o canto libertário

Levanta-te
Ergue teu punho e vêm
Para a festa pagã
E na fogueira hás de beber

Da mesma condição
Não és povo nem senhor
Eles têm o clero
E nós temos nosso suor

quinta-feira, 3 de junho de 2004

Orkut bêbado não tem dono

Tudo bem, o Orkut é legal, permite contato com bastante gente etc. Mas esse negócio de "expandir a circunferência do seu círculo social" parece papo de boiola...
Poxa...

É com profundo pesar que comunico a morte do Gothan City é aqui, blog da minha querida Selina. Deixa saudades.
Assim não dá

Por mais que eu goste de escrever piadas e bobeiras, vou ter que parar. Li que, segundo o sub-secretário de Segurança do Rio, Marcelo Itagiba, o governo do estado não pode ser responsabilizado por mortes de presos que estavam dentro de uma penitenciária.

Infelizmente não dá pra competir com um piadista desses.