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segunda-feira, 31 de janeiro de 2005

Se os impressionistas fossem dentistas

Se os impressionistas fossem dentistas

Prezado Theo,

Até quando a vida será tão ingrata ?

Estou roído pelo desespero e minha cabeça lateja!

A Sra. Sol Schwimmer está me processando porque fiz sua ponte de acordo com minha própria inspiração, e não para se ajustar à sua ridícula boca.

Mas é claro! Não sou um comerciante barato para trabalhar de encomenda! Achei que sua ponte devia ser enorme e exuberante, com dentes selvagens e explosivos, apontando para todas as direções. E agora ela está aborrecida porque eles não cabem em sua boca. É tão burguesa e burra que gostaria de matá-la!

Tentei fazer com que a ponte entrasse à força, mas os dentes continuam para fora como pingentes de um candelabro. Para mim está lindo!Mas ele reclama que não consegue mastigar. E que importa se ela consegue mastigar ou não?

Theo , não vou suportar isto por muito tempo.

Perguntei a Cézanne se ele dividiria o consultório comigo, mas Cézanne está velho, suas mão tremem e, para segurar os instrumentos, têm de ser amarrados em seus pulsos. Com isso, falta-lhe precisão e, ao trabalhar na boca de alguém, faz mais estragos que consertos.

O que fazer??

Vincent

Contribuição do meu primo Paulo, que não é impressionista mas é dentista

sábado, 29 de janeiro de 2005

Sempre ele...

Sempre ele...

Mais uma do meu cunhado Fernando.

Minha irmã se formou em Matemática (o que não deixa de ser assustador para mim, cujo conhecimento de matemática se limita a saber que é proparoxítona). Pois bem, no dia da formatura ela ganhou uma linda braçada de rosas, mas estranhou o fato de a dita vir com dois cartões. Um era do marido; o outro, do nosso avô. Ela, apesar de muito feliz pela formatura e pelas flores, não pôde deixar de chiar.

- Poxa, Fê. Cê teve a cara de pau de dividir o preço da rosas com meu avô?

- Não, neném. A gente não dividiu. Ele pagou tudo. Eu só botei o meu cartão junto.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

Murro com luva de pelica

Murro com luva de pelica

A academia Runner tem um outdoor que diz o seguinte: Neste verão, você quer ser sereia ou baleia?

Uma mulher enviou a eles a sua resposta e distribuiu o seguinte e-mail...

"Ontem vi um outdoor da Runner, com a foto de uma moça escultural de biquíni e a frase: Neste verão, qual você quer ser? Sereia ou Baleia?
Respondo:
Baleias sempre estão cercadas de amigos.
Baleias têm vida sexual ativa, engravidam e têm filhotinhos fofos.
Baleias amamentam.
Baleias nadam por aí, cortando os mares e conhecendo lugares legais como as banquisas da Antártida e os recifes de coral da Polinésia.
Baleias têm amigos golfinhos.
Baleias comem camarão à beça.
Baleias esguicham água e brincam muito.
Baleias cantam muito bem e têm até CDs gravados.
Baleias são enormes e quase não têm predadores naturais.
Baleias são bem resolvidas, lindas e amadas.
Sereias não existem. Se existissem viveriam em crise existencial: Sou um peixe ou um ser humano?
Não têm filhos, pois matam os homens que se encantam com sua beleza.
São lindas mas tristes e sempre solitárias...
Runner, querida, prefiro ser baleia!"

Cortesia da minha querida Claudia Manes

terça-feira, 25 de janeiro de 2005

Between, my well

Between, my well

Quando comecei a aprender inglês - décadas atrás, no século passado - cometi verdadeiras atrocidades "traduzindo" letras de músicas. Pegava a letra, ia conferindo no dicionário as palavras e mandava ver, sem fazer a menor idéia se o sentido era aquele mesmo. Mas eu era um aborrecente fazendo isso por mera curiosidade. Um artista consagrado fazer isso é que dói.

Digo isso porque outro dia estava ouvindo no carro o CD Grande encontro, de Alceu Valença, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho. Quando chegou na faixa "O amanhã é distante", cantada por Zé, topei com um trecho da letra que sempre achei o mais absoluto nonsense: "Se ao menos o meu amor estivesse aqui, se eu pudesse ouvir seu coração. Se ao menos mentisse ao meu lado, estaria em minha cama outra vez". Ficava pensando no que Zé queria dizer com isso.

Aí que eu me lembrei que a música não era dele, e sim uma versão para "Tomorrow is a long time", de Bob Dylan. Como nunca fui fã do dito cujo, não tenho uma boa memória de seu trabalho. Mas, ao me tocar que o original era em inglês, o sentido (e burrada do tradutor) surgiu imediatamente. Fui conferir a letra e lá estava: "Only if she was lyin' by me, then I'd lie in my bed once again".

Não era "mentisse", era "deitasse". E o pior é que nem prejudicaria a métrica do verso. Francamente, Zé...

domingo, 23 de janeiro de 2005


Pura bobeira

Descoberto um segredo de trinta anos. A famosa cabeleira de Rick Wakeman nos anos 70 era produto de uma pioneira escova progressiva.

Ui...
 Posted by Hello

quinta-feira, 13 de janeiro de 2005


Mais um Pimentel

Esse é meu mais novo sobrinho: Renato, filho do meu querido primo Beto e da minha igualmente querida amiga Maira. Bem-vindo a Sol III. Posted by Hello

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

É dura a vida...

É dura a vida...

Essa aconteceu com um casal de amigos meus, cuja identidade vou preservar. Ela (jura que), inadvertidamente, acessou a caixa postal do celular dele e deu de cara com uma mensagem de voz feminina toda melosa, chamando o dito cujo de ?meu amor? e por aí vai. Claro que partiu para cima dele com fúria de jogador de rúgbi, enquanto o coitado proclamava inocência.

O final vocês devem estar imaginando, né? O recado era dela mesma, deixado dias antes. Como a maioria das pessoas, ela não reconheceu a própria voz ao ouvi-la gravada.

Só sei que, depois desse, meu amigo está com um salvo conduto para pelo menos três flagrantes.