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quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Oficial

Oficial

Prezados

Este é o convite oficial para o lançamento do meu livro Som no PC (juntamente com Fotos no PC, do meu prezado Nelson Vasconcelos). Vai ser na livraria DaConde, Rua Conde de Bernadotte, 26, lj 125, Leblon, no dia 13 de dezembro (terça-feira), a partir das 19h30. Aguardo vocês lá.

segunda-feira, 14 de novembro de 2005

Bendito engano (ou picaretagem)

Bendito engano (ou picaretagem)

Aliás, tem uma outra história divertida envolvendo o Skid Row. Em 1967, jovens irlandeses formaram um power trio com esse nome. O grupo, que fazia um excelente blues anabolizado na linha do Cream, teve vida curta, mas serviu para tirar do anonimato um certo Gary Moore, responsável pela guitarra e pelos vocais.

Contextualizando um pouco, eu já prestei consultoria para gravadoras e posso atestar: na maior parte das vezes os caras não têm a menor idéia do que estão fazendo. Se alguma lança acidentalmente um produto que faz sucesso, todas correm atrás imitando. Foi nessa que, no início dos anos 90, quando o Skid Row americano estourou aqui com a balada baba "I remember you", para a alegria da gravadora Warner, a Sony jogou na ruas o primeiro e auto-entitulado disco do Skid Row irlandês. Sem, claro, qualquer aviso de que não tinha nenhuma relação com Sebastian Bach e sua turma. Melhor para nós, que temos acesso a esse disco sem morrer nuns dólares.

Mas não se pode sacanear só as gravadoras. A Amazon também caiu no conto da banda homônima. Na página dela, 34 hours, segundo e último disco da banda irlandesa, está listado na coleção dos americanos. Pior ainda, há um aviso recomendando como congêneres Telsa, Warrant e (essa é pra revirar o estômago) Cinderella.

Sabedoria roqueira

Sabedoria roqueira

Hoje toca no Rio Sebastian Bach, ex-vocalista do Skid Row. Confesso que, tirando um bom EP de covers, a banda nunca me disse nada. Entretanto, na minha opinião, ela tem seu lugar na história por ter inspirado um dos melhores diálogos do programa Beavis & Butthead. Para quem não lembra, era um desenho animado sobre dois adolescentes roqueiros que passava na MTV. As histórias eram muito toscas; o que valia mesmo era a hora em que eles comentavam os clipes.

Certa vez passou um clipe do Skid Row (identificado pela dupla como "aquela banda que o cara parece uma mina") em que os sujeitos apareciam ao ar livre quebrando manequins. Seguiu-se o seguinte comentário da dupla:

- Por que esses caras aparecem nos clipes quebrando as coisas?

- Deve ser pra parecerem menos viados.

- Não tá funcionando...

quarta-feira, 9 de novembro de 2005

Essa merece a íntegra

Essa merece a íntegra

Sou um fã confesso e descarado de The Onion. Em geral, acho tudo lá engraçado. Mas esta semana eles se superaram, num artigo que vai soar grego para quem não gosta de heavy metal. Ri tanto que resolvi traduzir e botar aqui.

Conselho do Metal se reúne para discutir uso abusivo do "Sinal do Metal"

GELEIRA DE VATNAJÖKULL, ISLÂNDIA ? Numa sessão de emergência nesta terça-feira, membro do Conselho Supremo do Metal condenaram com veemência o uso crescente do sinal do metal na sociedade laica, afirmando que o significado do símbolo foi corrompido pelo uso excessivo.

Sábios do Conselho Supremo do Metal examinaram vídeos caseiros com provas do que chamaram de "uma tendência preocupante".

"O sinal do metal, ou 'sinal do bode', perdeu todo o seu impacto como um símbolo de reconhecimento respeitoso por algo verdadeiramente roqueiro ou metal", disse o presidente do conselho, Terrence "Geezer" Butler. De acordo com Butler, os integrantes estão irritados pelo uso de seu gesto sagrado para comemorar "eventos favoráveis, mas visivelmente não-metálicos".

"Nós recebemos relatórios sobre pessoas usando o símbolo para saudar os sogros, ou após fazerem o cortador de grama pegar de primeira", disse Butler. "Mas recentemente chegou ao nosso conhecimento que alguém no Texas usou o gesto após conseguir o ultimo pacote de tortas de cenoura numa loja de conveniência. Isso é inaceitável."

Formando em 1972 e reunindo 12 dos mais venerandos líderes da comunidade metálica, o conselho se reúne anualmente em seu salão majestoso no topo da Vatnajökull, a maior geleira da Islândia, para discutir assuntos do metal. O conselho se reuniu para uma sessão especial depois que Nikki Sixx, Chefe Supremo para Assuntos de Glam Metal, recebeu provas fotográficas de uso abusivo em todo o país. Os demais sumos-sacerdotes disseram-se chocados, classificando o caso como "a mais séria afronta à integridade do metal desde o surgimento do rap-metal no fim dos anos 1990".

"Lembro-me que há não muito tempo os Chifres do Diabo eram reservados somente para as pessoas, os atos e os riffs mais reverenciados", disse o Grande Sábio Lemmy Killmister. "Ver alguém fazendo os chifres para o parceiro na lavanderia porque a secadora terminou o ciclo a tempo de ele acabar de ler seu exemplar da Circus parte meu coração."

Concordando em silêncio estavam dois outros integrantes do conselho: Adalwolfa, uma curvilínea guerreira teutônica desenhada por Frank Frazetta e trazida à vida pelos conselheiros, e o espírito de "Dimebag" Darrell Abbott, ex-guitarrista do Pantera, assassinado por um fã.

Agravando o problema, disse Sixx, está o fato de que muitas das pessoas que estão usando o sinal não são membros reconhecidos da Tribuna do Metal, a lista de verdadeiros acólitos do metal, gravada em caligrafia medieval sobre brilhantes páginas de aço.

"Esse homem aqui, que invoca o sinal apenas para indicar seu prazer pelas pipocas de microondas estarem prontas: Ele não é do metal", disse Sixx. "Sabemos de fonte confiável que ele prefere a música de Tim McGraw e que a palavra mágica 'Zoso' jamais passou por seus lábios."

O conselho discutiu diversas punições rígidas para deter o uso abusivo do sinal do metal. Paulo Pinto, baixista da banda de thrash metal brasileira Sepultura e Chefe Supremo para Assuntos de Metal Internacional, sugeriu que a mão de um suspeito de uso abusivo seja imediatamente decepada. Um grupo de músicos de Death Metal de Gothenburg, Suécia, recomendou que qualquer culpado de uso abusivo, ou qualquer um que não seja metal o bastante, seja forçado a comer a própria mão decepada enquanto seus olhos são queimados com um crucifixo de metal superaquecido, e em seguida esfolados vivos lentamente.

Membros mais caridosos, como o ex-líder do Megadeth, Dave Mustaine, sugeriram que "uma lista de diretrizes úteis poderia educar os outros, permitindo-lhes distinguir entre situações metálicas e não-metálicas".

"Muitas das pessoas que usam incorretamente o sinal têm traços de metal em seus corações e mentes, precisando apenas da orientação correta", disse Mustaine. "Lembrem-se que muitos são desajustados e fracassados. Puni-los ainda mais seria destruir o futuro do metal."

Até que o conselho decida que linha de ação adotar, Butler disse acreditar que uma regra simples deve ajudar a reduzir a incidência de uso abusivo do sinal do metal. "Se a sua cabeça não está batendo nem sacudindo, você não deve fazer o sinal", disse Butler. "É simples assim."

Entretanto, numa entrevista posterior, em sua sala decorada com crânios, Butler externou sua preocupação de que o problema pode ter se disseminado a ponto de nem o poderoso CSM poder resolvê-lo. Ele disse temer que os padrões do metal tenham declinado por tanto tempo que poucos ainda tenham idéia clara do que é ou não metal. O CSM viveu no passado divisões ideológicas que podem ter afetado sua habilidade para tomar decisões firmes, especialmente durante o longo julgamento e a condenação do baterista do Metallica, Lars Ulrich, indiciado em 2004 por acusações de cortar o cabelo, perseguir o Napster e participar da trilha sonora original de Missão Impossível 2.

"Até hoje muitos no conselho se ressentem da presença de C.C. DeVille (guitarrista do Poison)", disse Butler. "Na verdade, eu sou um deles. A despeito de nossas diferenças, o conselho permanece o único árbitro para assuntos de metal. Devemos chegar àqueles que temerariamente abusam do sinal do metal. Eles precisam ser informados que a diluição do significado do sinal vai resultar em conseqüências sérias."

Se o abuso continuar, disse Butler, o conselho "vai passar o assunto diretamente a Satã".

O original em inglês está aqui

terça-feira, 8 de novembro de 2005

Reservem a data

Reservem a data

Povo, Som no PC vai ser lançado (junto com Fotos no PC, de Nelson Vasconcelos) no dia 13 de dezembro, na livraria Da Conde (na galeria do Teatro do Leblon, na Conde de Bernadotte), a partir das 19h30.

Depois eu publico o endereço certinho.

Preocupação de pai

Preocupação de pai

Acredito que todo o ser humano tem o direito ao martírio ? a sofrer ou mesmo morrer em nome de sua fé. Mas será que alguém pode decidir que um filho vai ser mártir também?

Li hoje que uma menina de oito meses contraiu pólio e a passou para outras quatro crianças numa comunidade amish no interior de Minnesotta. É a segunda vez (a primeira fora em 1979) que um surto da doença eclode em comunidades dessa seita. Oriunda da Europa Central no século XVII, a seita amish não aceita nenhuma relação com o "mundo secular", incluindo aí atuação política, serviço militar, eletricidade, automóveis, tratores e vacinas.

Eu defendo com unhas e dentes a liberdade religiosa, mas será que ela pode ser justificativa para expor crianças a uma doença como a pólio? E de quebra, expor outras pessoas ao risco?