Total de visualizações de página

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

Depressão democrática

Isso aqui era para ser um comentário ao comentário do Luiz, mas como acabei me estendendo demais, é melhor virar um post. Para o contexto ficar claro, reproduzo antes a mensagem do nosso gentil visitante:

Leo,

Algumas considerações:

- Antes de mais nada, provavelmente não votarei em nenhum dos candidatos a presidente (parece que você também não). Votei Cristovam no primeiro turno e não me sinto representado por nenhum dos dois e suas quadr.., perdão, "bases de apoio"

- Passo a anos-luz de distãncia de qualquer edição da Veja (quem te viu, quem te vê ...). Tá quase igual à finada Primeira Leitura dos últimos tempos.

- Não considero que a Carta Capital tenha manipulado a pauta com fins eleitoreiros, apesar da revista ser declarada e abertamente pró-Lula. Na minha visão de leigo, ela apenas mostrou os detalhes até então obscuros de uma história totalmente nojenta (o dossiê, a tentativa de compra e divulgação do mesmo, tudo nojento, sem inocentes).

- Os detalhes que apareceram após a publicação da reportagem reforçaram a credibilidade da mesma. A gravação do diálogo entre o delegado e os repórteres deixa muito mal todos os órgãos de imprensa envolvidos. Não pela divulgação da fotos em si (deveriam ter sido divulgadas de cara pela própria PF), e nem pela preservação inicial da identidade da fonte (correta), mas por omitir fatos e declarações dessa fonte, e por divulgar um fato que sabiam ser mentiroso: o suposto furto das imagens de dentro da PF.

Como disse antes, é opinião de um leigo em jornalismo.

Luiz


Agora o meu:

Oi Luiz

O buraco é um pouco mais embaixo.

Primeiramente, e isso ficou claro na leitura da matéria, havia o interesse de usar um desvio ético (o vazamento das fotos pelo delegado e a ocultação pela imprensa da forma como o vazamento se deu) como manobra diversionista para um crime - a compra do dossiê por integrantes da campanha petista com dinheiro de origem ilegal. ATENÇÃO: "Ilegal", como lembrou o Biscaia, pelo simples fato de não fazer parte da contabilidade legal da campanha. Fora uma merreca com carimbos de bancas de bicho, não há (ao menos até agora) sinais de origem criminosa do grosso da bolada.

"Segundamente", houve extrema má fé na edição das gravações. O delegado, de fato, falou no Jornal Nacional, mas também falou no Jornal do SBT e na Band. Ele queria que as fotos aparecessem na TV naquele dia, se possível em todas. Mas essa informação enfraquecia a espinha dorsal do artigo, que era o complô entre o PSDB e a Globo para forçar um segundo turno. Isso é ofender a inteligência alheia: um complô desse tipo não seria tratado na porta da PF entre um delegado e meia dúzia de repórteres. Pior, em nenhum lugar do mundo alguém pleiteia exclusividade para um veículo dando a informação para um grupo de jornalista de outros órgãos de comunicação.

Não foi um complô que levou a eleição para o segundo turno. Foi, com o perdão da má palavra, uma cagada perpetrada por um grupo de petistas. Esconder a montanha de dinheiro só serviu para manter o assunto em destaque. Sebe o que é pior? As fotos foram divulgadas na antevéspera da eleição e, de fato, tiveram um efeito devastador. Mas, 15 dias depois, já tinham sido absorvidas e Lula abria uma ampla vantagem nas pesquistas. Se tivessem sido divulgadas no dia 15 de semtembro, dia da prisão dos petistas, talvez seu impacto inicial tivesse sido absorvido nas duas semanas seguintes.

Manobras diversionistas como essa da Carta Capital tentam tapar o sol com a peneira e prejudicam um eventual esforço do próprio PT para se purgar para um provável segundo mandato do "Noço Guia". Isso me lembra um pouco o que aconteceu em 1989. Eu não tinha votado em Lula no primeiro turno, mas era voto anti-Collor garantido no segundo. Aí veio aquele fatídico debate na Globo. Eu vi até o fim. Quanto acabou, botei as mãos na cabeça e disse pra mim mesmo "nos lascamos" (quer dizer, o expletivo foi outro, mas já gastei a cota de palavrão lá em cima). Lula tinha sido péssimo. Por três vezes Collor olhou na cara dele e disse "o sr. não sabe ler" e ficou no ora veja. Gagejou, se enrolou. O pior momento foi quando Collor, dono de uma rede de TV e um jornal e de sei mais quantas outras empresas, disse que não tinha condições de ter um três-em-um igual ao de Lula, que foi incapaz de esboçar uma reação.

No dia seguinte, o clima entre meus colegas de faculdade (esses sim, petistas de carteirinha) era de desolação. Todos tiveram a mesma reação que eu. Eis que de noite o Jornal Nacional fez aquela edição malsã do debate, juntando os melhores momentos de Collor com os piores de Lula, não que houvesse muitos bons momentos dele para exibir. Pois bem, na segunda-feira, passada a eleição, aqueles mesmos colegas afirmavam que Lula fora muito bem no debate e que a culpa da derrota fora o JN. Até hoje procuro um eleitor do Collor (e era fácil achá-los antes do caso PC) que afirmasse ter mudado o voto por conta da edição do jornal ou mesmo do debate. Nunca achei.

Mas, deixando a digressão de lado, me parece que nós da imprensa é que saímos pior na foto da eleição. E isso de lado a lado. Enquanto Carta Capital edita marotamente a gravação do delegado, Veja usa e abusa de fontes anônimas como se fossem fatos. Como o mestre Luís Garcia não cansa de repetir (e mesmo lá no Globo não é todo mundo que ouve), informação anônima é pauta, não é matéria. A partir dela se apura para chegar aos fatos que a confirmem. Só aí se tem algo para publicar. "Três delegados da PF" dizendo que Freud visitou Gedimar (cada nome...) são, no máximo, uma pauta sólida. Bastava pedir a qualquer um deles a gravação do circuito interno de TV mostrando Freud na PF naquele dia e pronto, a matéria já existiria. Mas não, aparentemente a fonte anônima já é boa o bastante.

Aqui no Rio, o cenário é pior ainda, a começar pelas manchetes. Gosto demais do Globo e fui muito feliz trabalhando lá, mas "PT vai usar facção criminosa para abafar dossiê" foi de lascar. Dentro a notícia era algo como: "Para contrapor o discurso do PSDB sobre ética, o PT ia chamar a atenção para a consolidação do PCC durante os governos tucanos em São Paulo". Beeem diferente.

Mas, como um lado não é melhor que o outro (dia 29, 00 confirma), O Dia, tradicionalmente ligado ao PMDB fluminense e momentaneamente lulista, mandou uma seqüência de manchetes falando do "delegado da farsa do dossiê". Peralá! Farsa do roubo das fotos, tudo bem. Farsa do dossiê, não. Os aloprados foram presos com a grana – cuja origem, aliás, ainda não foi explicada.

Em suma, democracia é bom, mas tem horas que deprime...

sábado, 14 de outubro de 2006

Zerou o placar

Parabéns à revista Carta Capital. Com a edição deste fim de semana ela conseguiu finalmente se igualar a Veja em termos de manipulação de uma pauta para fins político-partidários.

quinta-feira, 12 de outubro de 2006

Blog em chamas

Blog em chamas

Ok, ok. Eu sei que pagão e fogueira nunca acabam bem, mas... A convite da minha querida Ana Paula Baltazar, estou participando de umas polêmicas no blog Lenha na Fogueira.

Passem lá para conferir.

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Lado positivo

O debate entre Lula e Alkmin ontem à noite mostrou um tremendo avanço para a democracia brasileira.

Alkmin disse que o governo do PT é corrupto. Lula disse que os governos do PSDB (em São Paulo e no Brasil) foram corruptos.

Há quanto tempo não víamos políticos falarem tantas verdades na TV?

domingo, 8 de outubro de 2006

Diálogos X-Crotos (sei lá que número)

Essa aconteceu com meu amigo Eduardo numa Blockbuster em Campinas, onde a mulher dele trabalhou por uns tempos. Um belo dia ele entrou na locadora (era a primeira vez que ia numa Blockbuster), olhou daqui, olhou dali e não encontrou o que procurava. Pediu então ajuda a um funcionário, e travou-se o seguinte diálogo:

- Vocês aqui trabalham com sala reservada ou tem que pedir por número do catálogo?

- Como, senhor?

- É, por filmes adultos. Onde eles ficam?

- Ué, cavalheiro, tirando a estante de filmes infantis, os outros são todos adultos.

- Não. Estou falando dos filmes eróticos, os pornôs.

- Queisso, cavalheiro?! A Blockbuster não trabalha com isso. É uma locadora da família.

- Ué, família não é pai, mãe e filho? Como é que você acha que o filho é feito?

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

Vivo, nem morto

ou "Como dar adeus a um cliente"

Como dá pra notar pelo título, eu mandei a operadora de telefonia móvel Vivo para as cinco letras que fedem. Não foi um processo simples. Por algum motivo minha mente inconsciente não queria abandonar a operadora e me fazia engolir sapos piores que o célebre "sapo barbudo". Mas, para minha sorte, a equipe da Vivo estava empenhadíssima em me botar para correr.

Comprei o celular da Vivo em 1999, quando ela ainda nadava nas ondas do monopólio herdado na compra da Telerj Celular. Era um LG pré-pago, bem menor que o autêntico paralelepípedo que minha mulher usava (aqueles celulares de segunda geração que pesavam quase meio quilo). Logo logo constatei o grande problema do celular pré-pago: a Lei de Murphy aplicada ao cartão de carga. Ou seja, ele sempre acaba no meio de uma ligação importante.

Mesmo assim, especialmente para evitar mais uma conta, levei o LG de cartão até meados de 2004, quando o valente aparelhinho bateu pino. Nessa época, recebi uma mala-direta da Oi me oferecendo um aparelho bacana da Nokia a troco de goiaba. Quase topei, mas, quando fui ver as condições, descobri que era plano para vizinha fofoqueira, do tipo que passa do dia pendurada no telefone. Em dois meses de conta eu teria pago o valor de fato do aparelho. Isso, e a encheção de saco de trocar o número do celular me demoveram da migração, mas a idéia de um aparelho novo ficou.

Fui numa loja da Vivo, passei o plano de pré-pago para pós-pago com 120 minutos e levei um Nokia bacaninha, com câmera e toques polifônicos. Não tinha flip, mas só descobri os problemas que isso implica bem depois.

Seguia eu, dando meus telefonemas quando descobri os torpedos, que não estavam incluídos no plano. Por pagar à parte, usava com grande parcimônia. Eis que me ligam da Vivo oferecendo um adendo do plano: Por um preço promocional, eu teria direito a uma cota de torpedos por mês. Fiz as contas, valia a pena, topei. Só que, na conta seguinte, lá estavam todos os torpedos sendo cobrados. Liguei para a Vivo e descobri que havia uma "linha fina" que o atendente "se esquecera" de mencionar: o pacote, apesar de ser uma oferta deles, levava até três meses para entrar em vigor.

Tudo bem, vamos em frente... No começo deste ano, o sistema de cobrança da Vivo entrou em pane. Meu vencimento era no dia 22. Como já era dia 21 e nada da conta, fui na loja da Vivo e dei de cara com uma multidão com a mesma reclamação. Fomos avisados que o vencimento seria prorrogado. Isso se repetiu por uns três meses. Houve um mês em que paguei duas contas: a do mês anterior, no dia 5, e a do mês corrente, no dia 28. No mês seguinte, para quando estava prevista a normalização do serviço, chegou a conta no dia 12, com vencimento no dia 17.

Liguei para a Vivo e fui informado que minha data de vencimento fora mudada. Isso mesmo, eles acabaram com a data do dia 22 e mudaram-me para o dia 17 sem qualquer consulta. Como eu bufava horrores, a atendente disse que eu podia optar por outras datas, que eles tinham dia 5, dia 10, dia 12, dia 15, dia 17, dia 21... PERAÍ!!!! Se existia uma data no dia 21, por que passaram meu vencimento do dia 22 para o dia 17??? A atendente, como é típico dos serviços de atendimento ao cliente, não sabia explicar. Para finalizar, passei o vencimento para o dia 21.

Esse tipo de coisa foi amadurecendo na minha cabeça a idéia de migrar, que acabava posta na geladeira pela necessidade de trocar o número. Só que aí começaram a surgir os problemas do aparelho sem flip. Mesmo com o teclado bloqueado, as teclas ficam levando bordoada dentro do bolso ou da pasta. Com o tempo, perdem a sensibilidade. Assim, eu clicava num número (2, por exemplo) e não acontecia nada; clicava de novo, com mais força, e aparecia 2 umas quatro vezes. Chegou um momento em que ficou impossível recuperar recados na caixa-postal, pois o sistema registra cada tentativa de toque como um dígito da senha. Portanto, sempre dava erro. Trocar o aparelho já era imperativo.

Foi quando fiquei sabendo do tal plano de pontos da Vivo, no qual o valor da conta virava uma pontuação na troca do aparelho. Liguei para conseguir mais informações e descobri que tinha 25 mil pontos, o que me dava um desconto assaz razoável. Perguntei se tinham algum Nokia com câmera e flip. Nope. Tinham um com frente deslizante, mas era caro de doer. A menina então me ofereceu um Motorolla cheio das bossas a um bom preço. Tudo bem, mas eu queria saber qual o prazo, pois o meu estava já no telhado. "Seis dias úteis. O senhor vai estar recebendo no dia 22 de setembro." Ok, topei. Só depois ela me disse que implicava mais um ano de fidelização, mas tudo bem.

No fatídico dia 22, eu cheguei no trabalho e liguei para a Vivo para saber se tinha previsão do horário de entrega, pois a empregada iria buscar minha filha na escola no fim da tarde. Para meu eterno assombro, o atendente me informou que não havia previsão de entrega pois "o processo ainda estava em andamento" e o prazo de seis dias úteis só começava a contar a partir da "conclusão do processo". A outra atendente, disse ele, devia ter se enganado ou eu podia ter entendido errado. Não, respondi, ela deu uma data. E eu só havia comprado porque havia uma previsão certa de entrega. Não era engano, era má fé. Pedi ao rapaz que me passasse o telefone da ouvidoria. Ele deixou-me na espera e, ao voltar, disse que, segundo o supervisor, a ouvidoria só era acionada após duas solicitações não atendidas. Eu, então, declarei que estava tendo meu direito de consumidor cerceado e exigi o nome dele e o do supervisor e o protocolo daquele atendimento, pois iria levar o caso à Anatel. Ele deixou-me em espera mais uma vez e, de repente, entrou a pesquisa de atendimento, sinal de que a ligação estava encerrada. O filho de uma vaca batera com o telefone na minha cara...

(Parênteses. Acabo de saber que a mesma falta de respeito aconteceu com minha querida Sabrina Cassará, motivando-a a também abandonar a Vivo. Fecha parênteses)

Liguei novamente, soltei os cachorros no primeiro infeliz que me atendeu, cancelei o resgate de pontos e a compra do aparelho e peguei o protocolo dos atendimentos. Telefonei em seguida para a Anatel e formalizei uma denúncia contra a Vivo (que, aliás, lidera o ranking de reclamações da agência). Desci, fui numa loja da TIM, comprei um Motorolla bacana e fiz um plano de 120 minutos mais barato e com torpedos e WAP incluídos. Nos próximos dias, vou cancelar a linha da Vivo e esquecer essa operadora dos infernos.

O irônico é que, de sábado para cá recebi dois telefonemas da "central de relacionamentos Vivo" me oferecendo vantagens no plano de pontos. Despachei com uma pedra em cada mão. Fico imaginando o que vão me oferecer quando eu ligar para cancelar a linha. Não aceito nada menos que três Motorolla V3 super-luxo grátis, franquia de mil minutos grátis por dez anos e direito de escolher dez funcionários do atendimento da Vivo para serem queimados vivos em praça pública.

terça-feira, 15 de agosto de 2006

Não vote, mesmo

Não vote, mesmo

Pessoas, o blog ficou um tempo parado e vai continuar mais um pouco. Os motivos são vários: mudança de casa, acúmulo de trabalho, morte na família etc. Mas tem uma história que não pode esperar.

Há quatro anos, eu - idiota - ajudei a entregar o Brasil a uma quadrilha chamada PT. De lá para cá, todos os motivos que eu tive para dar aquele voto imbecil foram traídos. Todos, sem exceção. Continuísmo na política econômica, agravamento da carga tributária da classe média e do setor produtivo, descaso com o meio-ambiente, com a educação (acabando com uma rara boa idéia tucana, o Provão), com a segurança etc. Além disso, aparelhamento do estado sem se preocupar com honestidade (Correios) ou competência (Inca) e corrupção que conseguiu superar o balcão de negócios montado por Sérgio Motta para comprar a reeleição de FHC. Para culminar, vejo o canalha em quem votei subir ao palanque do Bispo Crivella.

Bem, está claro que não vou repetir o voto no canalha em questão, ainda que não saiba bem em quem vá votar. Mas o tema aqui é outro. A cereja podre no sundae autoritário e corrupto do PT foi noticiada hoje pelo Comunique-se: A quadrilha encaminhou notícia-crime à Justiça contra o jornalista Cláudio Weber Abramo, responsável pela ONG Transparência Brasil, fundada há seis anos com o objetivo de combater a corrupção. O motivo é uma campanha deflagrada no site da organização chamada "Não vote em mensaleiro", deflagrada por um artigo de Abramo no Correio Braziliense. Alegam os advogados da facção, digo, do partido, que o jornalista prejulga políticos que ainda não passaram pelos tribunais e que, por conta da frase "É o que fará o eleitor se permitir que mensaleiros, vampiros e outros animais dessa mesma família retornem à Câmara dos Deputados", ofende a honra dos acusados. Isso mesmo, a honra do Professor Luizinho, do João Paulo Cunha, do Costa Neto e de outros. Como o dinheiro que esses advogados recebem é chamado de "honorário", deve tudo ser parte da mesma piada.

Antes que o PT consiga tirar a campanha do ar, confira o site da Transparência Brasil. Dê atenção especial ao Projeto Excelências, um banco de dados com a ficha corrida de todos os deputados. Traz sua atuação parlamentar, sua assiduidade, sua declaração de renda e, mais importante, a lista de processos a que já respondeu em qualquer instância. De quebra, um clipping com vezes e o contexto em que o nome do excelentíssimo foi citado em matérias envolvendo corrupção. Um serviço inestimável à democracia, mas pouco divulgado.

domingo, 2 de julho de 2006

Parreira é maluco

Quem já assistiu a alguma palestra de programação neurolingüística deve ter ouvido uma definição de loucura que considero perfeita: "Esperar resultado diferente da repetição de uma mesma ação". Roberto Calos e Cafu foram, em quatro jogos, uma dupla de mamilos masculinos, aquele troço que não é útil nem decorativo. Mesmo assim Parreira os manteve. Com base na PNL podemos dizer que o ex-técnico da seleção é doido.

sábado, 1 de julho de 2006

Ixpirito d'Porco

Por afinidade ancestral, o blog declara apoio irrestrito a Portugal.
E a resposta?

"O que é melhor, jogar bonito e perder ou jogar feio e ser campeão?" perguntou Carlos Alberto Parreira dias atrás. Nunca saberemos a resposta...
Na mesma linha

Roberto Carlos, ao parar para ajeitar a meia e deixar Henry livre para marcar, confirmou-se como um Janick Gers do futebol. Gers, para quem não sabe, é um guitarrista medíocre que, inexplicavelmente é mantido há anos no Iron Maiden. Eu acredito que Gers forneça drogas ou algo do gênero para Steve Harris. Resta saber o que Roberto Carlos fornecia para Parreira mantê-lo no time.
Título errado

O Globo On Line errou ao cravar, logo após a derrota, o título "Brasil mais uma vez treme diante da França". Não é verdade. O Brasil mostrou hoje o mesmo futebolzinho chinfrin que apresentou durante toda a Copa, com a exceção da partida contra o Japão. A diferença é que, dessa vez, havia um adversário.

terça-feira, 27 de junho de 2006

Te cuida, Lúcio

Que Gilberto, que nada. Quem anda tirando Roberto Carlos do sério é o zagueiro Lúcio com essa história de ser o rei do fairplay na Copa. Justiça seja feita, se existe alguém que há muito tempo não faz falta na seleção é o Pinduca do Real Madrid.

quarta-feira, 21 de junho de 2006

Fora da ordem

Me prezado Pedro Doria revela em no.mínimo que foi encontrada na Suécia a mais antiga camisinha do mundo. Data de 1640 e vem com manual de instruções em latim recomendando, para evitar contaminações, lavá-la com leite morno antes do uso.

O que a nota não informa é em que momento alguém percebeu que camisinha tem que receber leite morno ao fim do uso.

segunda-feira, 5 de junho de 2006

Aliás...

Essa fórmula bizarra abaixo serve para explicar como a semi-impecável seleção de 1982 ("semi" por conta de Serginho Chulapa e Paulo Izidoro) voltou da Espanha de mãos abanando, enquanto aquela tosqueria retranqueira de 1994 conseguiu cavar o tetra dos EUA.
Kaballah futebolística

Meu irmão Alexandre mandou um troço muito bizarro: uma conta que permite antecipar o ganhador da(s) próxima(s) Copa(s) do Mundo.

Segundo a mensagem, era fácil saber quem venceria a final da Copa de 2002, entre Brasil e Alemanha. Se não, vejamos:

O Brasil vencera pela última vez em 1994 e, antes, em 1970. Somados, os dois números dão 3964.

A Alemanha vencera pela última vez em 1990 e, antes, em 1974. A soma dava também 3964.

Para saber quem venceria em 2002, bastava diminuir esse número de 3964. O resultado é 1962, ano da Copa do Chile, vencida pelo Brasil. Pimba, não deu outra.

Quando à Copa da Alemanha, agora, vamos diminuir 2006 de 3964. Dá 1958, ano da Copa da Suécia, vencida, também, pelo Brasil... Ou seja, somos os favoritos numéricos.

Ah, só para fins de curiosidade, a Argentina venceu (com gol de mão) em 1986, no México, e (comprando o time do Peru) em 1978, em casa. A soma? Acertou quem disse 3964!

As exceções que confirmam a regra foram as Copas de 1966 e de 1998, que somam 3964 mas foram vencidas por seleções diferentes - Inglaterra e França, respectivamente, ambas jogando em casa e com uma única conquista de Copa do Mundo.

Agora, o que a fórmula nos diz do futuro? Por essa projeção, o vencedor de 2010 vai ser o de 1954, a Alemanha; o de 2014, o de 1950, o Uruguai de triste memória; por conta da Segunda Guerra, não houve Copa em 1942 e 1946, o que deixa um hiato para 2018 e 2022. Como a Itália venceu em 1934 e 1938, devem ser dela as Copas de 2026 e 2030. A de 2034 iria para o Uruguai, que sediou e venceu a primeira Copa, em 1930.

A partir daí, ganha quem jogar melhor, mesmo.

sexta-feira, 12 de maio de 2006

A vida como ela é

A semelhança da autal crise diplomática com Toda a nudez será castigada parece maior do que se imaginava.

Na peça (e no filme), o personagem de Serginho acaba fugindo com o Ladrão Boliviano que o violentou na cadeia.

Aqui, parece que "Noço Guia" também pegou gosto pelos "carinhos" de Evo Morales. Quando mais o vizinho atocha, mais ele abaixa pra facilitar.

quarta-feira, 3 de maio de 2006

Teatro diplomático

Teatro diplomático

Depois que Evo Morales passou os cinco dedos nos ativos da Petrobrás na Bolívia, não dá pra esquecer o personagem de Elza Gomes no filme Toda nudez será castigada, de Arnaldo Jabor, baseado em peça homônima de Nelson Rodrigues. Depois que o sobrinho é violentado na delegacia, ela anda de um lado para o outro exclamando:

- O ladrão boliviano! O ladrão boliviano!

Maldade, né?

sexta-feira, 28 de abril de 2006

quinta-feira, 27 de abril de 2006

Encoxadas em alta

Encoxadas em alta

Os tarados do Rio de Janeiro estão ouriçadíssimos! Uma lei estadual determinou que, em cada composição dos trens e do metrô haja um vagão, identificado por uma tarja rosa, exclusivo para o público feminino.

Como a justificativa é que neles as mulheres estarão livres de sarros, beliscões e cantadas (desde que não praticadas por outras mulheres), os safados de plantão estão concluindo que as mulheres que viajarem nos vagões mistos querem ser sarradas. Francamente...

Ah, falando nisso, reproduzo aqui a foto (tosca) que fiz com a câmera do celular de um desesnho que um gaiato colou na estação do metrô da Saenz Peña. Mandei para meu mestre Ancelmo Góis, que publicou ontem no Globo

terça-feira, 25 de abril de 2006

TV surreal

Vendo os comerciais hoje na TV no intervalo do Jornal Nacional (e o próprio jornal) descobri algumas coisas sensacionais:

1) O Brasil levou somente três anos para atingir a auto-suficiência em petróleo. Nenhum investimento nos 47 anos anteriores é citado...

2) O "choque de gestão", o "banho de ética" e o "menos impostos, mais empregos" dos spots de TV de Geraldo Alkimin são tão bacanas, mas tão bacanas que a gente só pode lamentar o PSDB nunca ter tido a oportunidade de governar o país para implementar isso tudo. Sacanagem...

3) Um grupo de "estudantes" foi a um debate sobre cotas na Câmara para, aos berros, impedir que críticos da proposta falassem. Alguns partiram cima do deputado Alberto Goldman (PSDB-SP) ao gritos de, acredite se quiser, "intolerância". Era mais ou menos como se a PM gritasse "brutalidade policial" da próxima vez que dispersasse a bordoadas algum protesto.

Este país anda muuuuuuito estranho.

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Nessa nem eu acreditei

Nessa nem eu acreditei

Pessoas, estou (graças a Cláudia Azevedo) viciado em sites de download de discos. Além dos CDs que eu queria ter mas não tinha como localizar (alguns fora de catálogo, outros proibitivos pelos custos de importação), esse sites servem para descobrir coisas novas. Ou, no meu caso, coisas velhas que eu não conhecia.

Foi numa dessas que dei de cara com uma banda que, a princípio julguei ser uma piada. Segundo a biografia, era uma banda de rock norte-americana formada inteiramente por negros, com um som na linha de Jimi Hendrix um tantinho mais funkeado. Aliás, era, não. É, pois continuam na ativa.

Mas por que o meu estranhamento? Bem, cliquem aqui e vejam o nomezinho da banda.

Para quem quiser conferir o som, os dois links abaixo permitem baixar gratuitamente as duas partes de um CD duplo com discos deles do fim dos anos 60 (O site exige um intervalo de uma hora entre um download gratuito e outro). A senha para descompactar os arquivos é "chrisgoesrock.blogspot.com", aliás, nome do blog no qual descobri o disco.

Link 1

Link 2

terça-feira, 18 de abril de 2006

Diálogos X-Crotos - Mãe Mala

Diálogos X-Crotos - Mãe Mala

No aniversário da minha prima havia uma menininha bem chatinha. Pouquinho maior que Luísa, linda, mas birrenta, egoísta e mandona. Queria todos os brinquedos e dava showzinho quando contrariada. A mãe, vendo minha cara de quem não estava achando a menor graça, tentou justificar, e seguiu-se este diálogo:

- Sabe como é. Ela é filha única.
- Luísa também.
- E ela faz essas coisas?
- Não. A gente não deixa.
- Ah, bem que eu tento.
- Não tente. Faça ou não faça. Tentar não significa nada.*

* Sim, essa é uma citação do Yoda, mas eu não resisti a usar na hora.

Bateu a paranóia

Bateu a paranóia

Será que a expressão "nem que a vaca tussa" indica um cruzamento do mal da vaca louca com a gripe aviária?

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Sabedoria gestacional

Sabedoria gestacional

Da minha irmã Maria Cristina sobre o noticiário de hoje:

"Ainda vamos descobrir que Pedro é que era o filho da puta."

segunda-feira, 13 de março de 2006

As vacas do capitalismo

As vacas do capitalismo

CAPITALISMO IDEAL (conceito meramente teórico)
Você tem duas vacas.
Vende uma e compra um touro.
Eles se multiplicam, e a economia cresce.
Você vende o rebanho e aposenta-se, rico!

CAPITALISMO AMERICANO:
Você tem duas vacas.
Vende uma e força a outra a produzir leite de quatro vacas.
Fica surpreso quando ela morre.

CAPITALISMO JAPONÊS:
Você tem duas vacas.
Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e roduzam 20 vezes mais leite.
Depois cria desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e os vende para o mundo inteiro.

CAPITALISMO BRITÂNICO:
Você tem duas vacas.
As duas são loucas.

CAPITALISMO HOLANDÊS:
Você tem duas vacas.
Elas vivem juntas, não gostam de touros e tudo bem.

CAPITALISMO ALEMÃO:
Você tem duas vacas.
Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e horário previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa.
Mas o que você queria mesmo era criar porcos.

CAPITALISMO RUSSO:
Você tem duas vacas.
Conta-as e vê que tem cinco.
Conta de novo e vê que tem 42.
Conta de novo e vê que tem 12 vacas.
Você pára de contar e abre outra garrafa de vodca.

CAPITALISMO SUÍÇO:
Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua.
Você cobra para guardar a vaca dos outros.

CAPITALISMO ESPANHOL:
Você tem muito orgulho de ter duas vacas.

CAPITALISMO PORTUGUÊS:
Você tem duas vacas.
E reclama porque seu rebanho não cresce...

CAPITALISMO HINDU:
Você tem duas vacas.
Ai de quem tocar nelas.

CAPITALISMO ARGENTINO:
Você tem duas vacas.
Você se esforça para ensinar as vacas a mugirem em inglês..
As vacas morrem.
Você entrega a carne delas para o churrasco de fim de ano ao FMI.

CAPITALISMO BRASILEIRO:
Você tem duas vacas. Uma delas é roubada.
O governo cria a CCPV- Contribuição Compulsória pela Posse de Vaca.
Um fiscal vem e te autua, porque embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais.
A Receita Federal, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presume que você tenha 200 vacas e, para se livrar da encrenca, você dá a vaca restante para o fiscal deixar por isso mesmo..

Cortesia da Cláudia Ricci

sexta-feira, 3 de março de 2006

Depois o trekker maluco sou eu...

Meu querido Nilson Brandão me mandou uma história surreal demais. Eu precisava compartilhar.

O designer inglês Tony Alleyne é um "trekkie" corajoso. Este fã do seriado "Jornada nas Estrelas" resolveu bancar do próprio bolso a metamorfose de seu apartamento em Leicester, Inglaterra, numa cópia fiel do interior da espaçonave "Enterprise". Tudo começou quando a mulher de Alleyne pediu o chapéu e abandonou o barco: foi a senha para ele estourar o limite de 100 mil libras em QUATORZE cartões de crédito para realizar o seu grande sonho.





Paredes pré-moldadas, painéis com controle sensíveis ao toque, um console central, a cópia fiel do teletransportador (incluindo feixes de luz verticais e o escambau), está tudo lá. Quando viu o buraco negro financeiro em que havia se metido, Tony colocou o apartamento à venda no eBay por 2 milhões de dólares mas não conseguiu nenhum "trekkie" endinheirado para comprá-lo. Ele tem um consolo: com as milhas acumuladas nos cartões de crédito, certamente poderá tirar uma passagem nos vôos espacias que serão realizados pela Virgin Galactic em breve.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Chuck Norris - O homem, a lenda

As lágrimas do Chuck Norris curam câncer. Mas ele é tão mau, que nunca chorou. Nunca.

Chuck Norris não dorme. Ele espera.

Chuck Norris está atualmente processando a NBC, dizendo que Lei e Ordem são os nomes patenteados para sua perna esquerda e sua perna direita.

Se você pode ver Chuck Norris, ele pode ver você. Se não não pode ver Chuck Norris, você pode estar apenas segundos longe da morte.

Chuck Norris contou até o infinito. Duas vezes.

Numa impressão muito boa da última página do Livro Guiness está escrito que todos os recordes do mundo pertencem a Chuck Norris, e aqueles que são listados no livro são simplesmente o mais perto que alguém já chegou.

A Grande Muralha da China foi originalmente construída pra impedir o Chuck Norris de entrar. Ela falhou miseravelmente.

Se você perguntar ao Chuck Norris que horas são, ele sempre dirá, "Dois segundos até." Depois de você perguntar "Dois segundos até o que?" ele te dá um roundhouse kick na sua cara.

Chuck Norris vendeu sua alma ao diabo para ter seu visual e suas habilidades incomparáveis de artes marciais. Pouco tempo depois da transação terminar, Chuck deu um roundhouse kick na cara do diabo e pegou sua alma de volta. O diabo, que aprecia ironia, não conseguiu ficar bravo e admitiu que deveria ter previsto isso. Eles agora jogam poker toda segunda quarta-feira do mês.

Chuck Norris uma vez comeu 72 quilos de carne em uma hora. Ele passou os primeiros 45 minutos fazendo sexo com a garçonete.

Quando Chuck Norris recebe os impostos, ele manda de volta folhas brancas com uma foto dele agachado, pronto para atacar. Chuck Norris não teve que pagar impostos nunca.

Chuck Norris originalmente apareceu no jogo "Street Fighter II", mas foi removido por Beta Testers porque todos os botões faziam ele dar um roundhouse kick. Quando perguntaram sobre esse "glitch", Norris respondeu: "Isso não é glitch."

Chuck Norris tem duas velocidades: Andar e Matar.

Uma vez Chuck Norris desafiou Lance Armstrong para ver quem tem mais testículos. Chuck Norris ganhou por 5.

Uma vez Chuck Norris comeu um bolo inteiro antes que seus amigos pudessem lhe contar que havia uma stripper dentro.

Wilt Chamberlein diz que dormiu com mais de 20.000 mulheres em toda sua vida. Chuck Norris chama isso de uma "terça feira monótona".

Quando Deus falou: "Que se faça a luz!", Chuck Norris disse: "Diga 'por favor' "

Uma vez Chuck Norris desceu a rua com uma ereção massiva. Não houve sobreviventes.

Chuck Norris não lê livros, ele os encara até conseguir toda a informação que precisa.

Chuck Norris jogou roleta russa com um revólver totalmente carregado e ganhou.

Chuck Norris não tem um forno ou microondas, pois a vingança é um prato que se come frio.

Chuck Norris pediu um Big Mac no Burger King. E foi atendido.

Algumas pessoas usam uniforme do Superman. Já o Superman usa uniforme do Chuck Norris.

Chuck Norris uma vez tomou um vidro inteiro de pílulas para dormir. Elas fizeram ele piscar.

Chuck Norris é a razão porque Wally (onde está Wally?) se esconde.

Chuck Norris PODE dividir por zero.

A unidade militar Chuck Norris não foi usada no jogo Civilization 4, porque Chuck Norris pode sozinho derrotar um exército inteiro.

Hiroshima e Nagasaki nunca foram atingidos por uma bomba. Chuck Norris pulou de um avião e deu um soco no chão.

Cientistas estimaram que o Big Bang libera energia igual a 1CNRHK( Chuck Norris Roundhouse kick)

Chuck Norris SEMPRE sabe a localização exata de Carmem Sandiego.

A maioria das pessoas tem 23 pares de cromossomos. Chuck Norris tem 72 pares, e todos eles são venenosos.

Chuck Norris tem a melhor expressão de poker do mundo. Ele venceu um torneio de poker em 1983, e na mão ele só tinha um coringa, uma carta 'saída-livre da prisão', do banco imobiliário, um dois de paus, um 7 de espadas, e uma carta verde número quatro do jogo UNO.

Deus precisava de 10 dias para construir o mundo. Chuck norris deu a ele 6 dias e só.

Ozzy Osbourne morde cabeças de morcegos. Chuck norris morde cabeças de Ozzy Osbournes.

O título original para Star Wars foi "Skywalker: Texas Ranger", estrelando Chuck Norris

Chuk Norris não tem casa. Ele anda aleatoriamente pelas casas e seus moradores se mudam.

Chuck Norris não caça porque caçar inclui a possibilidade de fracasso. Chuck Norris mata.

Os Dinossauros olharam torto para Chuck Norris uma vez. UMA VEZ.

Quando o bicho papão vai dormir, ele deixa a luz acesa com medo de Chuck Norris.

Chuck Norris já foi a Marte; isso explica porque não há sinal de vida por lá.

Chuck Norris dorme de luz acesa. Não porque Chuck Norris tem medo do escuro, mas porque o escuro tem medo de Chuck Norris

Chuck Norris não é forte como um touro. Touros são forte como Chuck Norris.

Se você errar algum dia, obviamente você não é Chuck Norris

Se Chuck Norris se atrasar, é melhor o tempo ficar mais devagar.

Chuck Norris perdeu sua virgindade antes do seu pai.

Antes de esquecer um presente de Chuck Norris, Papai Noel existia.

Cortesia do Xandão, que não indicou a fonte.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2006

Entre Teerã e Tel-Aviv

Entre Teerã e Tel-Aviv

Como forma de solidariedade aos iranianos na reação às charges do jornal dinamarquês, mas sem arrumar encrenca com meus amigos judeus, abro aqui um concurso de piadas de dinamarqueses. Mandem suas piadas.

Segue logo a primeira:

Dois dinamarqueses, um chamado Manüelssen e outro chamado Joäquinssen, vinham andando por uma calçada quando viram um monte de bosta de cachorro dinamarquês.

- Olhe, Manüelssen, é bosta.

- Não, Joäquinssen, não é bosta, não.

- É sim.

- Não é, não

Nisso Joäquinssen enfia o dedo no monte e reafirma: "É bosta!" Manüelssen, repete o gesto e nega: "Não é bosta, não!".

Inconformado, Joäquinssen, bota o dedo de novo e dessa vez lambe. "É bosta, sim!". Manüelssen, enfia o dedo, lambe, pensa um pouco e admite: "Realmente, é bosta. Ainda bem que nós não pisamos."

Sobrou pra eles...

Sobrou pra eles...

Do meu querido amigo Henrique Koifman, num rápido bate-papo de calçada hoje no Centro do Rio:

"Engraçado. Um jornal da Dinamarca publica charges ofensivas a Maomé e ao Islã. Como o Irã reage? Fazendo um concurso de charges sobre judeus e o Holocausto..."

Depois reclamam de eles terem mania de perseguição.

Esse povo pega pesado

Esse povo pega pesado

Já pensaram se esse vídeo aqui fosse com Maomé?...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2006

O branco dos olhos

Minha querida Claudia Manes me indicou um site que, em teoria, é uma das coisas mais interessantes que já vi: Pandora. Infelizmente, no meu caso, a alusão ao mito da Caixa de Pandora foi literal. Porém, alguém com o gosto musical mais abrangente e um senso de humor menos beligerante (como Claudia, em ambos os casos) pode tirar grande proveito.

Pandora é basicamente um gerenciador de rádios personalizadas on line associado ao Music Genome Project. Como o site explica, há seis anos um grupo de músicos e de profissionais de TI se reuniu para criar um grande "mapa genético" da música. Estabeleceram uma enorme série de características que seriam os "genes" de cada música e se dedicaram a ouvir criticamente faixas de mais de dez mil artistas, assinalando que "genes" estariam presentes em cada uma.

A partir dessa impressionante base de dados, o usuário monta sua rádio, escolhendo um artista ou uma música em especial para servir de parâmetro. A partir dessa informação inicial, o sistema analisa os "genes" do parâmetro e procura outras músicas que compartilhem uma ou mais características genéticas. Podemos acrescentar músicas e artistas à estação, dando novos parâmetros para a base de dados selecionar. Da mesma forma, quando uma música está tocando, podemos dizer se gostamos (ela passa a ser um parâmetro) ou não (ela é banida da programação).

Poxa, mas se Pandora faz isso tudo, do que você reclamou lá em cima? O problema é que, na prática, a teoria é outra. Os chamados "genes" são demasiado vagos, o que acaba provocando um rififi na zona auditivo. Por exemplo, "ritmo medianamente sincopado" se aplica tanto a Pictures at an exibition, do Emerson, Lake & Palmer, quanto à maioria dos reggaes. Como eu disse, o sujeito tem que ter um gosto musical pra lá de amplo para não se irritar um pouco.

Vou dar um exemplo bem prático. Criei uma estação tendo como parâmetro inicial a banda finlandesa Nightwish. Para quem não conhece, vai um resuminho: no início dos anos 90, o tecladista e compositor Tuomas Holopainen e o guitarrista Emppu Vourinen convidaram uma amiga que estudava canto lírico, Tarja Turunen, para um projeto acústico que não decolou. Com a adição do baterista Jukka Nevelainen o grupo virou uma banda de heavy metal com fortes influencias góticas, progressivas e, claro, clássicas. Tudo temperado com doses cavalares de culpa cristã nas letras de Holopainen (como essa gente gosta de sofrer!).

O problema da minha estação está nos "genes", que, como eu disse são vagos. "Raízes no hard rock", "moderada síncope rítmica", "estética centrada nos vocais", "uso de harmonias vocais", "tons menores" etc. Todos estão certinhos, mas, isoladamente, se aplicam a praticamente qualquer coisa. "Uso de harmonias vocais" jogou Prince na minha estação... Qual a semelhança entre Prince e Tarja Turunen? Deixa eu ver... Bem, são mamíferos, bípedes e gostam de homem. "Raízes no hard rock" jogou Tesla e Night Ranger, bandinhas de pop pesado americano dos anos 80. O que os integrantes das duas bandas têm em comum com os do Nightwish? O branco dos olhos, talvez...

O que dá para fazer é tentar dirigir um pouco a programação, indicar que não gosta daquela música, o que também é útil para filtrar o que realmente é parecido. Por exemplo, acho Evanescence uma versão nu metal (ergo, burra, comercial e mal-tocada) dos sucedâneos europeus de Nightwish, mas realmente se enquadra no estilo. O jeito é filtrar. Mas até isso tem limitações. Eles não podem oferecer um serviço de busque-e-toque, no qual você pede uma determinada música e ela é logo executada. Para evitar que o ouvinte use assim o sistema, pulando as músicas até chegar na que pediu, eles estabeleceram um limite de dez descartes por hora. O chato é que isso inclui as que você não gosta. Hoje, encarei uma seqüência desastrosa, descartando dez músicas em dezoito. A décima-nona (que diabos Hoodoo Gurus tem a ver com Nightwish?) eu tive que ouvir até o fim.

"Por que você não desiste, pára de esquentar a cabeça e faz suas listas de MP3 só com o que gosta?", pode perguntar alguém que talvez não me conheça tão bem. Acontece que eu ignoro (ou pelo menos tento ignorar) aquilo que detesto. Se achasse Pandora uma perda de tempo completa, não publicaria nada aqui, ou diria, no máximo, "fuja que é fria". Não é o caso. Mandei um e-mail reclamando dos critérios, veto às vezes quatro ou cinco músicas em seqüência, mas continuo achando que a idéia é boa e ouvindo uma ou outra novidade interessante. Afinal, Esperança está lá no fundo da caixa.

Ah, uma última curiosidade. Oficialmente não era para eu estar usando Pandora. Como, segundo eles, a legislação de música digital varia de país para país, atualmente só poderiam prestar serviços para usuários nos EUA. Para isso, pedem que a pessoa forneça o ZIP code (o CEP lá deles) no registro. Claro que isso mais pro forma que aviso de "proibido para menores" em revista de mulher nua. Qualquer número de cinco dígitos é aceito; o famoso jeitinho norte-americano...

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Momento mágico

Momento mágico

Dizem que uma invenção só pode ser classificada como boa ou má após se observar o seu uso. Se for verdade, a TV provou que é uma invenção maravilhosa. Tive a oportunidade de testemunhar ontem um momento mágico dessa tecnologia do entretenimento, com imagens de rara poesia, despertando o que de melhor e mais nobre existe dentro de cada um:

Luta livre de mulheres nuas, com apresentação de Carmem Electra.

Passa à meia-noite de terça no canal FX (54 da Net) e comprova que ainda há esperanças para a raça humana. Compensa com folga o fim de O mundo dos homens, que passava no Multishow.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Sim, foi nossa culpa

Sim, foi nossa culpa

O que dói nesse texto de Augusto Nunes é que tudo isso foi dito um caminhão de vezes ao longo dos anos. Todos nós, que fizemos a besteira, sabíamos.

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Devagar com o andor

Devagar com o andor

Apesar de eu mesmo ser um eleitor arrependido de Lula e de achar que ele já leva uma vida muito mansa no Supremo Tribunal Federal, mas não pude deixar de estranhar a grita dos juízes diante da possibilidade de o ex-ministro da Educação e ex-presidente do PT Tarso Genro ser nomeado ministro do STF. O argumento é que, pelas relações próximas com o presidente, Tarso Genro não teria isenção para julgar causas envolvendo o governo.

Ok, mas... perguntinha da produção do nosso programa. Os nobilíssimos magistrados também protestaram em 1997, quando Fernando Henrique nomeou o hoje presidente do tribunal, Nelson Jobim? Mesmo sendo de outro partido, o PMDB, Jobim era amigo próximo do presidente e colaborador direto. Fora ministro da Justiça de FH, nada menos. E, até onde me lembro, jamais votou contra o interesse do governo em casos levados ao Supremo no decorrer do segundo mandato de FH.

Lula tem, como constatamos diariamente, um navio cargueiro de defeitos. A originalidade, porém, não é um deles. Raras são as suas canalhices que não recriam padrões do governo anterior - a diferença é que antes um monte de gente ficava quietinha.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

Diálogos, alias "triálogos", X-Crotos - Pornofonia vestibulanda

Diálogos, alias "triálogos", X-Crotos - Pornofonia vestibulanda

Essa aconteceu no segundo semestre de 1985. Eu fazia pré-vestibular à noite no curso Miguel Couto da Tijuca. A turma era muito boa, em termos de farra - bar pelo menos toda sexta e festa todo sábado, freqüentemente estendendo-se até o domingo. Uma delas aconteceu na casa da Jennifer, um mini-palacete na Rua Alice, com direito a piscina e um baita jardim. De grande, Jennifer não tinha só a casa. Apesar de ser uma pessoa extremamente agradável, o que queríamos mesmo era vê-la pelas costas... Ela sabia e se orgulhava, ainda que fizesse gênero de constrangida.

Bem, na dita festa, estava eu conversando com Márcio quando passa a anfitriã - ainda por cima de biquíni.

Eu: "Atenção, povo do patrimônio cultural, que vai passar um monumento."

Jennifer (rindo): "Vocês me deixam constrangida. Eu vou acabar cortando minha bunda fora."

Eu: "A gente pega e faz uma rabada."

Márcio (suspirando): "Hummmm, Jennifer em rabada deve ser tudo de bom..."

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

Aventureiros de Praia Brava

Aventureiros de Praia Brava

Uma parte do meu clã foi passar as festas de fim de ano em Praia Brava, numa casa emprestada. Patrícia, Marcos, Beatriz, Maria Cristina e Fernando na casa felizes da vida, até descobrirem embaixo de uma das camas, um lagarto que, embora não fosse nenhum dragão de Komodo, era bem mais parrudo que uma lagartixa.

Minhas irmãs e minha sobrinha, claro, deram o faniquito regulamentar e deixaram com meus cunhados a responsabilidade de lidar com a besta-fera. Marcos, que é da Marinha, topava até dar tiro de canhão no lagarto, desde que não precisasse chegar perto. Fernando (meu cunhado freqüentemente citado aqui) também não queria contato físico com o terrível réptil. Decidiram então deixar a janela aberta para ver se ele se mandava. Não colou.

Diante da teimosia do bicho, fizeram o que qualquer pessoa civilizada faria: chamaram um rude nativo (peão de alguma obra em casa de veraneio) para enxotar o monstro. Só que o sujeito não devia ser tão rude assim, pois nem ele queria chegar perto. O máximo que fez foi, com uma vara, tentar afugentar o intruso - que não tomou conhecimento.

Por conta desse imobilismo, concluíram que o tal lagarto estava morto - mas ninguém tinha coragem de tocá-lo. Com muito custo, Fernando jogou um pano sobre o cadáver e o enrolou. O pobre animal estava tão morto que até enrijecera.

Foi quando Fernando teve a seguinte idéia: Levar o defunto para o restaurante do qual é sócio (não vou dizer o nome para não afugentar clientela) e usá-lo para assustar um garçom que tinha medo desses bichos. Como se eles não estivessem, minutos antes, se borrando...

Na segunda-feira, voltou para o Rio com o falecido, chegou no restaurante, chamou o garçom e disse que tinha um negócio para ele. Quando o sujeito viu o que era, tomou um susto, depois parou, olhou bem, foi lá, mexeu no bicho e disse:

- Poxa, seu Fernando. Esse lagarto de plástico quase me enganou...

Narrado, às gargalhadas, pelo meu pai

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

Diálogos X-Crotos - Sinceridade infantil

Diálogos X-Crotos - Sinceridade infantil

Minha irmã Maria Cristina, que está grávida, conversando com nossa sobrinha Beatriz, de quatro anos:

- Quando o neném da dinda nascer você vai implicar com ele do jeito que implica com a Luísa?

- Claro que não, né dinda? Ele vai nascer pequenininho. Tem que esperar crescer um pouco.