Momento mágico
Dizem que uma invenção só pode ser classificada como boa ou má após se observar o seu uso. Se for verdade, a TV provou que é uma invenção maravilhosa. Tive a oportunidade de testemunhar ontem um momento mágico dessa tecnologia do entretenimento, com imagens de rara poesia, despertando o que de melhor e mais nobre existe dentro de cada um:
Luta livre de mulheres nuas, com apresentação de Carmem Electra.
Passa à meia-noite de terça no canal FX (54 da Net) e comprova que ainda há esperanças para a raça humana. Compensa com folga o fim de O mundo dos homens, que passava no Multishow.
Espaço onde o jornalista Leonardo Pimentel pode se dedicar a falar mal do que bem entender.
Aviso
Apesar de criado por um jornalista, este blog não é nem pretende ser imparcial. Ele reflete minhas opiniões, meus gostos, desgostos, preconceitos e pós-conceitos. Se alguém se sentir ofendido, "paciência"...
Se quiser, mande-me um e-mail
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2006
quinta-feira, 12 de janeiro de 2006
Sim, foi nossa culpa
Sim, foi nossa culpa
O que dói nesse texto de Augusto Nunes é que tudo isso foi dito um caminhão de vezes ao longo dos anos. Todos nós, que fizemos a besteira, sabíamos.
O que dói nesse texto de Augusto Nunes é que tudo isso foi dito um caminhão de vezes ao longo dos anos. Todos nós, que fizemos a besteira, sabíamos.
terça-feira, 10 de janeiro de 2006
Devagar com o andor
Devagar com o andor
Apesar de eu mesmo ser um eleitor arrependido de Lula e de achar que ele já leva uma vida muito mansa no Supremo Tribunal Federal, mas não pude deixar de estranhar a grita dos juízes diante da possibilidade de o ex-ministro da Educação e ex-presidente do PT Tarso Genro ser nomeado ministro do STF. O argumento é que, pelas relações próximas com o presidente, Tarso Genro não teria isenção para julgar causas envolvendo o governo.
Ok, mas... perguntinha da produção do nosso programa. Os nobilíssimos magistrados também protestaram em 1997, quando Fernando Henrique nomeou o hoje presidente do tribunal, Nelson Jobim? Mesmo sendo de outro partido, o PMDB, Jobim era amigo próximo do presidente e colaborador direto. Fora ministro da Justiça de FH, nada menos. E, até onde me lembro, jamais votou contra o interesse do governo em casos levados ao Supremo no decorrer do segundo mandato de FH.
Lula tem, como constatamos diariamente, um navio cargueiro de defeitos. A originalidade, porém, não é um deles. Raras são as suas canalhices que não recriam padrões do governo anterior - a diferença é que antes um monte de gente ficava quietinha.
Apesar de eu mesmo ser um eleitor arrependido de Lula e de achar que ele já leva uma vida muito mansa no Supremo Tribunal Federal, mas não pude deixar de estranhar a grita dos juízes diante da possibilidade de o ex-ministro da Educação e ex-presidente do PT Tarso Genro ser nomeado ministro do STF. O argumento é que, pelas relações próximas com o presidente, Tarso Genro não teria isenção para julgar causas envolvendo o governo.
Ok, mas... perguntinha da produção do nosso programa. Os nobilíssimos magistrados também protestaram em 1997, quando Fernando Henrique nomeou o hoje presidente do tribunal, Nelson Jobim? Mesmo sendo de outro partido, o PMDB, Jobim era amigo próximo do presidente e colaborador direto. Fora ministro da Justiça de FH, nada menos. E, até onde me lembro, jamais votou contra o interesse do governo em casos levados ao Supremo no decorrer do segundo mandato de FH.
Lula tem, como constatamos diariamente, um navio cargueiro de defeitos. A originalidade, porém, não é um deles. Raras são as suas canalhices que não recriam padrões do governo anterior - a diferença é que antes um monte de gente ficava quietinha.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2006
Diálogos, alias "triálogos", X-Crotos - Pornofonia vestibulanda
Diálogos, alias "triálogos", X-Crotos - Pornofonia vestibulanda
Essa aconteceu no segundo semestre de 1985. Eu fazia pré-vestibular à noite no curso Miguel Couto da Tijuca. A turma era muito boa, em termos de farra - bar pelo menos toda sexta e festa todo sábado, freqüentemente estendendo-se até o domingo. Uma delas aconteceu na casa da Jennifer, um mini-palacete na Rua Alice, com direito a piscina e um baita jardim. De grande, Jennifer não tinha só a casa. Apesar de ser uma pessoa extremamente agradável, o que queríamos mesmo era vê-la pelas costas... Ela sabia e se orgulhava, ainda que fizesse gênero de constrangida.
Bem, na dita festa, estava eu conversando com Márcio quando passa a anfitriã - ainda por cima de biquíni.
Eu: "Atenção, povo do patrimônio cultural, que vai passar um monumento."
Jennifer (rindo): "Vocês me deixam constrangida. Eu vou acabar cortando minha bunda fora."
Eu: "A gente pega e faz uma rabada."
Márcio (suspirando): "Hummmm, Jennifer em rabada deve ser tudo de bom..."
Essa aconteceu no segundo semestre de 1985. Eu fazia pré-vestibular à noite no curso Miguel Couto da Tijuca. A turma era muito boa, em termos de farra - bar pelo menos toda sexta e festa todo sábado, freqüentemente estendendo-se até o domingo. Uma delas aconteceu na casa da Jennifer, um mini-palacete na Rua Alice, com direito a piscina e um baita jardim. De grande, Jennifer não tinha só a casa. Apesar de ser uma pessoa extremamente agradável, o que queríamos mesmo era vê-la pelas costas... Ela sabia e se orgulhava, ainda que fizesse gênero de constrangida.
Bem, na dita festa, estava eu conversando com Márcio quando passa a anfitriã - ainda por cima de biquíni.
Eu: "Atenção, povo do patrimônio cultural, que vai passar um monumento."
Jennifer (rindo): "Vocês me deixam constrangida. Eu vou acabar cortando minha bunda fora."
Eu: "A gente pega e faz uma rabada."
Márcio (suspirando): "Hummmm, Jennifer em rabada deve ser tudo de bom..."
quinta-feira, 5 de janeiro de 2006
Aventureiros de Praia Brava
Aventureiros de Praia Brava
Uma parte do meu clã foi passar as festas de fim de ano em Praia Brava, numa casa emprestada. Patrícia, Marcos, Beatriz, Maria Cristina e Fernando na casa felizes da vida, até descobrirem embaixo de uma das camas, um lagarto que, embora não fosse nenhum dragão de Komodo, era bem mais parrudo que uma lagartixa.
Minhas irmãs e minha sobrinha, claro, deram o faniquito regulamentar e deixaram com meus cunhados a responsabilidade de lidar com a besta-fera. Marcos, que é da Marinha, topava até dar tiro de canhão no lagarto, desde que não precisasse chegar perto. Fernando (meu cunhado freqüentemente citado aqui) também não queria contato físico com o terrível réptil. Decidiram então deixar a janela aberta para ver se ele se mandava. Não colou.
Diante da teimosia do bicho, fizeram o que qualquer pessoa civilizada faria: chamaram um rude nativo (peão de alguma obra em casa de veraneio) para enxotar o monstro. Só que o sujeito não devia ser tão rude assim, pois nem ele queria chegar perto. O máximo que fez foi, com uma vara, tentar afugentar o intruso - que não tomou conhecimento.
Por conta desse imobilismo, concluíram que o tal lagarto estava morto - mas ninguém tinha coragem de tocá-lo. Com muito custo, Fernando jogou um pano sobre o cadáver e o enrolou. O pobre animal estava tão morto que até enrijecera.
Foi quando Fernando teve a seguinte idéia: Levar o defunto para o restaurante do qual é sócio (não vou dizer o nome para não afugentar clientela) e usá-lo para assustar um garçom que tinha medo desses bichos. Como se eles não estivessem, minutos antes, se borrando...
Na segunda-feira, voltou para o Rio com o falecido, chegou no restaurante, chamou o garçom e disse que tinha um negócio para ele. Quando o sujeito viu o que era, tomou um susto, depois parou, olhou bem, foi lá, mexeu no bicho e disse:
- Poxa, seu Fernando. Esse lagarto de plástico quase me enganou...
Narrado, às gargalhadas, pelo meu pai
Uma parte do meu clã foi passar as festas de fim de ano em Praia Brava, numa casa emprestada. Patrícia, Marcos, Beatriz, Maria Cristina e Fernando na casa felizes da vida, até descobrirem embaixo de uma das camas, um lagarto que, embora não fosse nenhum dragão de Komodo, era bem mais parrudo que uma lagartixa.
Minhas irmãs e minha sobrinha, claro, deram o faniquito regulamentar e deixaram com meus cunhados a responsabilidade de lidar com a besta-fera. Marcos, que é da Marinha, topava até dar tiro de canhão no lagarto, desde que não precisasse chegar perto. Fernando (meu cunhado freqüentemente citado aqui) também não queria contato físico com o terrível réptil. Decidiram então deixar a janela aberta para ver se ele se mandava. Não colou.
Diante da teimosia do bicho, fizeram o que qualquer pessoa civilizada faria: chamaram um rude nativo (peão de alguma obra em casa de veraneio) para enxotar o monstro. Só que o sujeito não devia ser tão rude assim, pois nem ele queria chegar perto. O máximo que fez foi, com uma vara, tentar afugentar o intruso - que não tomou conhecimento.
Por conta desse imobilismo, concluíram que o tal lagarto estava morto - mas ninguém tinha coragem de tocá-lo. Com muito custo, Fernando jogou um pano sobre o cadáver e o enrolou. O pobre animal estava tão morto que até enrijecera.
Foi quando Fernando teve a seguinte idéia: Levar o defunto para o restaurante do qual é sócio (não vou dizer o nome para não afugentar clientela) e usá-lo para assustar um garçom que tinha medo desses bichos. Como se eles não estivessem, minutos antes, se borrando...
Na segunda-feira, voltou para o Rio com o falecido, chegou no restaurante, chamou o garçom e disse que tinha um negócio para ele. Quando o sujeito viu o que era, tomou um susto, depois parou, olhou bem, foi lá, mexeu no bicho e disse:
- Poxa, seu Fernando. Esse lagarto de plástico quase me enganou...
Narrado, às gargalhadas, pelo meu pai
quarta-feira, 4 de janeiro de 2006
Diálogos X-Crotos - Sinceridade infantil
Diálogos X-Crotos - Sinceridade infantil
Minha irmã Maria Cristina, que está grávida, conversando com nossa sobrinha Beatriz, de quatro anos:
- Quando o neném da dinda nascer você vai implicar com ele do jeito que implica com a Luísa?
- Claro que não, né dinda? Ele vai nascer pequenininho. Tem que esperar crescer um pouco.
Minha irmã Maria Cristina, que está grávida, conversando com nossa sobrinha Beatriz, de quatro anos:
- Quando o neném da dinda nascer você vai implicar com ele do jeito que implica com a Luísa?
- Claro que não, né dinda? Ele vai nascer pequenininho. Tem que esperar crescer um pouco.