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sexta-feira, 11 de junho de 2004

Mägo de Oz

Sou devedor do meu prezado Quez por ter me apresentado ao grupo espanhol Mägo de Oz. Nos momentos mais fracos, é uma boa banda de rock pesado europeu, com variações de andamento, instrumental exuberante e tudo aquilo que jogaram fora quando fizeram a lobotomia no heavy americano. Nos melhores momentos, é uma banda de música espanhola pesada - e aí eles são devastadores.

Do que ouvi até agora, a canção que melhor sintetiza o estilo e o potencial do grupo é Fiesta Pagana, cuja ótima letra reproduzo abaixo. Como é praticamente impossível achar discos deles por aqui, vale catar num Kazaa da vida.


Fiesta Pagana

Cuando despiertes un día
Y sientas que no puedes más
Que en el nombre del de arriba
Tu vida van a manejar

Si sientes que el miedo se pega a tu piel
Por ser comunero y justicia querer
Si te rindes hermano, por ti nunca pensarás

Cuando vayan a pedirte
Los diezmos a fin de mes
Y la Santa Inquisición
Te "invite" a confesar

Por eso amigo tú alza la voz
Di que nunca pediste opinión
Y si es verdad que existe un Dios
Que trabaje de sol a sol

Ponte en pie
Alza el puño y ven
A la fiesta pagana
En la hoguera hay de beber

De la misma condición
No es el pueblo ni un señor
Ellos tienen el clero
Y nosotros nuestro sudor

Si no hay pan para los tuyos
Y ves muy gordo al abad
Si su virgen viste de oro
Desnúdala

Cómo van a silenciar
Al jilguero o al canario
Si no hay cárcel ni tumba
Para el canto libertario

Ponte en pie
Alza el puño y ven
A la fiesta pagana
En la hoguera hay de beber

De la misma condición
No es el pueblo ni un señor
Ellos tienen el clero
Y nosotros nuestro sudor


Festa Pagã

Quando acordas um dia
E descobres não agüentar mais
Que em nome do Altíssimo
Governam tua vida

Se sentes que o medo se agarra a tua pele
Por seres um homem comum e quereres justiça
Se te renderes, irmão, jamais pensarás por si mesmo

Quando vão pedir-lhe
O dízimo no fim do mês
E a Santa Inquisição
Te "convida" a confessar

Por isso, amigo, ergue tua voz
Dize que nunca pediu opinião
Se é verdade que existe um Deus
Que ele trabalhe de sol a sol

Levanta-te
Ergue teu punho e vêm
Para a festa pagã
E na fogueira hás de beber

Da mesma condição
Não és povo nem senhor
Eles têm o clero
E nós temos nosso suor

Se não há pão para os seus
E o abade esta muito gordo
Se a Virgem deles se veste de ouro
Desnude-a!

Como vão silenciar
O pintassilgo e o canário
Se não há prisão ou tumba
Para o canto libertário

Levanta-te
Ergue teu punho e vêm
Para a festa pagã
E na fogueira hás de beber

Da mesma condição
Não és povo nem senhor
Eles têm o clero
E nós temos nosso suor

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