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terça-feira, 13 de janeiro de 2004

Pacificação semântica

Internet é um meio sensacional. Alguém imaginaria, anos atrás, que um leitor pudesse reclamar de uma tradução e ser respondido pelo próprio tradutor? Pois é, Lenita Maria Rímoli Esteves, tradutora do "Senhor dos Anéis", mandou-me uma resposta furiosa. Na troca de e-mails, porém, a discussão evoluiu para um bom debate sobre critérios de tradução. Como ela preferiu enviar-me e-mail direto e não usar os comentários, não reproduzo aqui o diálogo, sorry.

Continuamos divergindo totalmente quanto aos critérios usados para traduzir nomes próprios no livro, mas, agora num tom bem mais ameno. Em nome desse tom, quero rever publicamente alguns termos que usei e que a magoaram.

Onde lia-se "não entende chongas de Tolkien", leia-se "não tem familiaridade com Tolkien".

Onde lia-se "porcalhadas", leia-se "furos".

Onde lia-se "pirada", leia-se "pirada", mesmo. Desculpe, Lenita, mas quem chega ao ponto de escrever tese sobre "Finnegan’s Wake" tem pelo menos um pé muito bem plantado na piração.

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