Oi, gente, ainda tô vivo.
Retomei o blog com uma bizarria que vi na Slate Magazine.
O palestino Sabbar Kashur foi condenado a um ano e meio de prisão em Israel por estupro por engodo. Ele levou uma judia israelense para a cama fazendo-se passar por judeu. No dia seguinte, ao descobrir que ele era muçulmano, a moça deu parte, acusando-o de estupro.
No julgamento, embora admitisse que não houve violência e que a moça deu porque quis, o juiz Tzvi Segal alegou que ela teve relações sexuais induzida por uma informação falsa. A corte negou o pedido para que o réu, que não tem antecedentes criminais, cumprisse uma pena alternativa de serviço comunitário.
Pra fugir da acusação de preconceito, o Espírito de Porco pega carona no comentário óbvio do analista judeu Gideon Levy: "Eu gostaria de perguntar ao juiz o que aconteceria se o sujeiro fosse um judeu se fazendo passar por muçulmano para seduzir uma mulher muçulmana. Ele seria condenado por estupro? A resposta é: claro que não."
Agora um comentário meu mesmo. Se essas regras de conduta sexual fossem aplicadas no Brasil, ia faltar cadeia...
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