Diálogos X-Crotos XIX
No Cefet, havia apenas dois negros em nossa turma, um deles meu querido irmão Cócis. Quando estávamos no terceiro ano, a professora de Geografia, Sônia (também negra), quis puxar um papo engajado com meu amigo por conta do nome dele:
– Cócis? Que nome diferente. É africano?
– Não, é húngaro.
Ela ficou emputecida e queria mandá-lo para a coordenação de disciplina. Foi um custo convencê-la que era verdade, que o nome era homenagem ao jogador Kocsis, da seleção húngara de 1954.
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