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terça-feira, 19 de julho de 2005

No dos outros é refresco

No dos outros é refresco

Foi só o Ministério Público e a Polícia Federal finalmente descobrirem que sonegação de impostos por pessoas jurídicas é crime para a Fiesp se levantar contra "o exagero e desproporcionalidade das mega-operações realizadas em empresas brasileiras, inclusive com prisões cautelares que levam cidadãos à execração pública, tudo isso sem observância do devido processo legal e da constitucional presunção de inocência". Contra um esquema que, por exemplo, cobrava R$ 4 mil por um vestido declarado a Receita como tendo custado US$ 4, não rola manifesto nenhum, né?

Lembrou-me uma velha piada na qual um presidente corrupto, diante de crescentes protestos, elabora um orçamento que investiria milhões em prisões, aparelhando-as com piscinas, ar-condicionado e TV em todas as celas etc. Um assessor argumenta que, diante da impopularidade, seria melhor investir em escolas e marcar pontos com a opinião pública. "É? E cê acha que quando a gente cair, vão nos mandar pra escola?", indaga o presidente.

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